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Entenda como o novo sistema da Receita vai mudar a forma de pagar impostos no Brasil

  • UNICON
  • 15 de set.
  • 2 min de leitura
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Resumo:

A Receita Federal está criando uma plataforma tecnológica gigantesca (150x maior que o PIX) para operacionalizar os novos impostos sobre consumo (CBS e IBS), previstos na reforma tributária. Ela vai recolher tributos em tempo real, calcular créditos (abatimentos), devolver parte dos impostos para baixa renda (cashback) e reduzir sonegação com o “split payment”. Entrará em funcionamento gradualmente a partir de 2026.

Pontos principais explicados:

  1. Tamanho do sistema

    • Será 150 vezes maior que o PIX, porque vai lidar não só com valores, mas com todos os detalhes da nota fiscal (produto, empresa, créditos etc.).

    • Analogia: o PIX é como se fosse uma “mensagem de WhatsApp” (simples e curta), essa plataforma é como mandar um processo completo de 200 páginas a cada operação.

  2. Objetivo

    • Recolher os novos impostos de consumo (CBS e IBS), que substituem PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI.

    • Calcular automaticamente o que pode ser abatido (imposto já pago em etapas anteriores).

    • Fazer a devolução de parte do imposto para pessoas de baixa renda (cashback).

  3. Split Payment (pagamento dividido)

    • No momento da transação, o sistema já separa e envia automaticamente o imposto devido para União, estados e municípios.

    • Analogia: é como pagar uma conta no restaurante e o sistema já separar, na hora, a parte do garçom, da cozinha e do dono — sem depender de repasse manual depois.

  4. Impactos positivos

    • Reduz sonegação (porque o imposto já é recolhido na hora).

    • Evita erros de cálculo: haverá uma “calculadora oficial” que avisa antes de autuar.

    • Impede atrasos de pagamento eletrônico.

    • Dificulta fraudes com empresas de fachada (“noteiras”).

  5. Cashback para baixa renda

    • Parte dos impostos pagos será devolvida automaticamente.

    • Analogia: como se, ao comprar arroz e feijão, você recebesse de volta uma “nota de desconto” direto na conta, proporcional ao que gastou (apenas para baixa renda).

  6. Carga tributária

    • O governo promete que não vai aumentar a carga total, apenas reorganizar.

    • Mas setores de serviços temem pagar mais, porque não conseguem tantos abatimentos quanto a indústria.

  7. Transição

    • 2026: início em testes, com alíquota simbólica (1%).

    • 2027: começa oficialmente para CBS (federal).

    • 2029–2032: transição de ICMS e ISS para IBS (estados e municípios).

  8. Quem vai usar

    • Principalmente empresas que compram e vendem entre si (B2B).

    • No varejo, será por estimativa e ajustes mensais.


Fonte da matéria completa: G1 - https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/09/15/150-vezes-maior-que-o-pix-entenda-a-plataforma-que-a-receita-federal-prepara-para-a-reforma-tributaria.ghtml

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